Porque as mulheres sofrem mais por desilusão amorosa?

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sobre paixão, bebedeiras e telefonemas no dia seguinte


A virgindade, perdi no banco do carro. Ou no chuveiro. Não me lembro. Sempre fui do tipo que não passa no bafômetro numa hora dessas. E nunca me importei com isso. Preciso de álcool pra aceitar o amor. Mas a Cristal, minha outra personalidade, cansada de acordar ao lado de desconhecidos perfumados de Nega Fulô, Brahma e Old Eight, sugeriu que parássemos de beber por um tempo. Ela me apresentou um profundo e coerente discurso, onde defendia a tese que ninguém liga pra gente no dia seguinte, por causa do nosso exagero etílico pelas madrugadas. Porque bebemos sem filtro. Porque beijamos sem filtro. Porque atropelamos etapas no relacionamento sem filtro. Realmente, ela não mentia. Não que eu me importasse. Não que alguma vez eu tenha chorado de domingo por que não tenho uma companhia pra levar ao cinema, mas esse tipo de coisa é importante pra ela, você entende? Algumas mulheres gostam disso. De ligar pra alguém no fim do expediente e perguntar como foi o seu dia. Como eu vinha tentando há anos, de todas as maneiras, inclusive com simpatias – a que ponto cheguei? – e barracos embriagados tomar pra mim o coração mais livre que já conheci, resolvi aceitar a sobriedade. Quem sabe o reflexo disso tudo não resolveria também a minha questão? Assim, Cristal e eu inauguramos nova fase.
O que de fato ocorreu é que ela tinha se interessado por um rapaz. Praticante de yoga, se não me engano, caseiro e educado, ou seja, nada parecido com os tipos que eu costumava recolher no fim da noite e levar pra casa, cobrindo-me de decepção pelas manhãs, ao olhar para eles esparramados em cima da minha cama. Cristal não estava apaixonada, apenas de saco cheio de não ter alguém para ouvir seus comentários enquanto assistia aos seus seriados prediletos ou pra presentear com um livro que todo mundo deveria ler. Deixei que ela ficasse mais forte. Tomasse conta de mim. Calei a boca. Tive de aturar os vestidinhos comportados e as sapatilhas românticas que ela adora usar pra fazer o estilo sou-pra-ser-levada-a-sério.
Eu suportei o cara por um mês. Sem álcool e sem sexo. Vocês, que não me conhecem, não fazem ideia do trabalho que me dá sair com alguém durante esse tempo todo. Eu costumo sumir depois do segundo encontro, que é quando os defeitos dele, todos juntos, desatam a piscar em amarelo fluorescente. Mas aguentei. Por ela, que sorria até quando o rapaz curtia uma dessas frases bobas e felizes que ela escreve nas redes sociais. Estar com ele até que nos fazia bem. De repente eu não me sentia mais vazia nos dias seguintes, quando telefonemas nunca acontecem. Era bom ouvir alguém perguntar como foi o meu dia e me trazer um bombom de vez em quando, sem parecer uma espécie de pagamento adiantado pra me levar pra cama no fim da noite.
Um mês e nada dele se convidar pra subir pro meu apartamentou ou sugerir alguma coisa mais avançada dentro do carro mesmo. Eu enlouquecida. Ela seduzida.  No décimo encontro, não sabemos se cansado de representar ou se por caminhos naturais dos relacionamentos, o rapaz subiu. E nós, eu e ela, preferimos uma taça de vinho pra relaxar. Apenas uma. Quebrávamos nossa regra. Pensei que ela devia estar mesmo gostando dele. Insegura para ser ela mesma. Ou eu mesma.
A noite passou.
O telefonema viria no dia seguinte. Mas o dia seguinte também passou. Calado. E outro. E a semana. E a outra semana. E o mês. Por trinta dias, ingenuamente, ela esperou notícias dele. E foi acumulando uma tristeza parecida com aquelas que me assombraram em épocas mais escuras da minha vida – nas tentativas de encarcerar o rapaz do coração livre. Ela não estava apaixonada, sabe? Era só cansaço da poltrona do cinema ao lado vazia. Era só vontade de abraçar sem tudo ficar estranho depois. Ou de sermos nós mesmas e termos mãos tricotadas a outras por isso. Era só esperança de que o telefone tocasse. De que comprovássemos sua tese, o porquê de silêncios dilacerantes. Aquilo que o espelho e os amigos e o tempo não revelam.  O álcool perdia a sua culpa. Cristal ganhava novas dúvidas.
Ela não espera mais o telefonema, posso garantir. Mas ainda passo noites tentando tirá-la de casa. Forçando para que ela sorria para um desconhecido como costumávamos fazer nos bons tempos. Quando ela tinha uma resposta para essas omissões. Mas ela não me ouve. Guardou impressões e mágoas no fundo de uma gaveta. Calou-se. Ela não estava apaixonada, você entende?

Intimidade?


Você ficou quase quatro anos com ele, era apaixonada, caidinha e ele te deu um pé. Que dó. Dois anos depois, você vai descobrir que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Acredite, você vai ver as fotos do casamento dele (com outra) e descobrir que não queria aquela festa brega e muito menos aquele noivo ogro do seu lado. Ele era lindo, verdade. Mas, parava aí. Bom mesmo é ter alguém com quem você possa ter intimidade.
E se você acha que vocês eram íntimos porque ele fazia xixi na sua frente e pedia para você cortar as unhas dos pés dele, desculpa – na minha terra, chamamos isso de porquisse ou, na melhor das hipóteses, de “excesso de informação”.
Ser íntimo de alguém é você cantar sem medo de estar desafinado, em alto e bom tom. É você abrir suas mais profundas ideias sem medo de ser ridículo por achar que realmente o homem nunca pisou na lua ou assumir que já acreditou naquele filme, a Teoria da Conspiração.
Ser íntimo é conseguir olhar nos olhos. É ter medo de dizer eu te amo, mas dizer mesmo assim, em várias línguas e com um sotaque horroroso. E, mesmo assim, ser fofa. Intimidade é você mostrar uma foto sua de criança, quando sua mãe fez aquele corte ridículo no seu cabelo e você teve vergonha de todos os amiguinhos da escola.
É assumir que não sabe cozinhar e se esforçar mesmo assim. É tirar os sapatos depois de um dia inteiro de trabalho e pedir um abraço. É dizer que não tem problema se ele acabou de comer uma pizza calabresa cheia de cebola, que gosta do beijo mesmo assim. Mas ainda assim oferecer uma balinha de menta e dar aquele sorriso de canto.
É não conseguir esconder que ficou brava sem razão, simplesmente porque estava na TPM; não conseguir esconder que saiu pulando de alegria quando ele mandou aquela mensagem com uma única palavra: saudades…
Intimidade é assumir que sabe todas as letras do Legião Urbana, que já quis ser igual à Sandy e que, quando está sozinha, ainda chora assistindo a Friends ou Gilmore Girls.
Intimidade vai além do físico. Ser íntimo é não ter medo de dividir seus pensamentos, aqueles mais profundos que te deixariam vermelha numa discussão em uma grande mesa de jantar. Ser íntimo é entender que até no silêncio há diálogo. Você só tem intimidade o bastante com alguém quando consegue ficar quieta ao lado da pessoa sem se incomodar com isso. Você só consegue atingir esse grau quando as mentes caminham na mesma frequência.
Intimidade é você não precisar do outro para viver, mas querer viver com ele mesmo assim.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Você sabia ?


Que o ciclo menstrual passa por várias fases onde ocorrem diferentes processos. Entenda os detalhes de cada uma delas.


Primeira fase: Menstruação “ficando menstruada”
O que acontece? Seu corpo está eliminando o tecido que não precisa.
Detalhes: Quando você menstrua, o tecido que protege o útero (endométrio) se rompe e percorre lentamente o útero através da vagina até sair do seu corpo. Este “fluxo” sai aos poucos. Pode parecer muito sangue, mas na verdade é uma combinação de sangue com muco cervical e células do corpo, totalizando cerca de 150 a 250 ml de fluxo. Normalmente o fluxo é vermelho escuro e pode trazer alguns nódulos de sangue.
Segunda fase: Pré–Ovulação (depois que sua menstruação termina)
O que acontece? Seu corpo prepara um óvulo para permitir a gravidez.
Detalhes: Quando seu fluxo acaba, seus ovários começam a preparar outro óvulo para liberar dentro de uma das trompas de Falópio. Em geral os ovários se revezam para liberar os óvulos: em um mês o ovário esquerdo libera o óvulo e no mês seguinte o ovário direito. Ao mesmo tempo, um hormônio chamado estrogênio avisa o útero que ele deve acumular endométrio.
Terceira fase: Ovulação
O que acontece? Muitas coisas acontecem nessa fase, mas basicamente os óvulos se desprendem dos ovários e seguem para as trompas de Falópio; além disso seu corpo está preparando o útero para receber um óvulo fertilizado (se isso ocorrer).
Detalhes: O seu cérebro envia um sinal a seus ovários, dizendo a um deles para liberar o óvulo maduro. Esse passo é chamado de ovulação. Primeiro, o óvulo se move através das trompas de Falópio até a uretra. Ao mesmo tempo, o endométrio vai crescendo e ficando mais denso por causa do hormônio progesterona. Isso acontece no caso dos óvulos terem sido fertilizados, quando o corpo está pronto. Se o óvulo não foi fertilizado, seu corpo percebe que não precisa mais do endométrio. A duração do ciclo menstrual pode variar, mas o número de dias entre a ovulação e a menstruação é certo. A ovulação em geral acontece 14 dias antes do começo da próxima menstruação.
Quarta fase – a fase pré-menstrual
O que acontece? Se uma mulher não está grávida, o útero se prepara para liberar o tecido desnecessário que foi preparado para o óvulo.
Detalhes: Os níveis de dois hormônios envolvidos no desenvolvimento do revestimento uterino, estrogênio e progesterona, começam a cair. A formação do endométrio acaba. Isso faz o revestimento começar a se desprender do útero, iniciando um novo ciclo menstrual.

O que eles pensam durante o sexo ?


 Vocês mulheres gostaria de saber tudo o que o seu parceiro está pensando durante o sexo? Afinal, o que eles pensam debaixo dos lençóis? Será que eles notam a celulite ou o pneuzinho? Ou eles pensam em futebol?

Segundo pesquisas para o homem, o momento do sexo é único, por isso ele curte como se aquela oportunidade fosse a última da sua vida. Afinal, ele se preocupa, e muito, com seu desempenho sexual. O homem acredita que é muito sortudo por estar com aquela mulher e aproveita cada segundo ao seu lado.
Outra coisa que passa pela cabeça do homem é o corpo. Os homens gostam que a mulher fiquem por cima, assim, dá para eles verem o seu corpo inteiro e as partes que a roupa cobre. Se eles reparam na celulite? Sim, mas isso não corta o tesão na hora do sexo.
Homem pensa em futebol na hora H? A resposta é não. Para os homens, não é nada excitante pensar em trogloditas correndo atrás de uma bola. Eles se concentram unicamente em satisfazer a sua parceira.
E o que atrapalha a performance do rapaz?
O homem precisa de concentração. Qualquer barulho perturbador pode cortar o clima. Silêncio durante o sexo também não é muito legal. Se a mulher parar de gemer, ele pode pensar que não a está satisfazendo na cama.
O que ajuda no desempenho sexual do homem?
Além de demonstrar que você está gostando através de gemidos, respiração ofegante e movimentação, homens gostam de serem surpreendidos. Aparecer com sex toys ou cosméticos eróticos pode aumentar o tesão entre o casal. Mas cuidado! Se for sua primeira vez com o rapaz é melhor pegar leve…
Ou seja, mulheres, nada de insegurança na cama! Aproveitem sem vergonha…

sábado, 10 de dezembro de 2011

A Evolução das Biscates


Que homem nunca se apaixonou por uma piranha que lhe confundiu o bom senso? Hoje eu me retiro do gueto feminino para prestar homenagem às biscates, essas mulheres gostosas que antes desfilavam suas formas voluptuosas apenas pelas festas de garagem do bairro onde moravam, nos camarotes das baladas de pagode e nas pistas das danceterias da Vila Olímpia para tomar as redes sociais com seus perfis sexy, multiplicando seus seguidores como o milagre dos pães.

O ser humano tem mais medo de se expor do que a própria morte e é por isso que as biscates merecem nosso respeito – elas querem ser notadas pelos homens a qualquer preço e não têm vergonha disso, por isso passeiam de barco com o Neymar e depois fotografam de graça para ensaios sensuais na praia do Gonzaguinha, deixando os peitos para fora para ilustrar cliques paparazzi sujeitas a pegar um bicho geográfico naquelas areias e passar semanas sob efeito de antibióticos.

Escrevo esta coluna em 4/12, data em que o Corinthians levou o Campeonato Brasileiro pela quinta vez. De olho na movimentação dos comentários no Twitter, Facebook e Instagram tive a inspiração para estas linhas. Com frases sem nenhum potencial poético, mas com um carisma puramente carnal as biscates investigaram o futebol, foram atrás das informações sobre os campeonatos, estudaram as condições dos finalmentes da série A e usaram isso a seu favor.

Para ficarem mais próximas dos homens, as biscates, que antes limitavam-se a papéis de chacretes ou modelos fotográficas de borracharia, agora alçaram a condição de blogueiras com picos de acessos, políticas, cantoras de funk, personagens da dramaturgia (T O D A novela tem uma biscate), rainhas do Instagram (para uma vaca sangue V positivo, em seu perfil no Instagram, todo dia é dia de lingerie Day), assistentes de palco com ponta em minisséries (ainda que fazendo o papel delas mesmas), favoritas dos reality shows /campeãs dos reality shows, esposas de donos de emissoras de TV aberta, atração principal dos programas humorísticos, estrelas de catálogos das cintas modeladores do Doutor Rey e divulgadoras de clínicas de bronzeamento artificial. Salvas da mediocridade, agora elas são respeitadas como as mulheres frutas que vão à Europa para fazer shows. Belo, você é um fraco, poderosas são as biscates cantoras de funk que lotam as casas noturnas da Champs Elisées. Transbordar de público um Aramaçã da vida é fácil.

Usando o futebol como pano de fundo, publicam frases que agradam e atraem os internautas masculinos. Adotaram a expressão “Chupa” em provocação ao time adversário, embora com um frenesi forçado, porque sabemos muito bem o que é que elas chupam. As não-biscates perderam o direito de usar o chupa. C H U P A! E esse “chupa” vem sempre acompanhado de uma foto mostrando a referida anatomia como um retrato de bunda para a lua com destaque para o símbolo do Corinthians bordado no shortinho ou em um dos bojos do biquíni.

Elas se comunicam de forma hipnótica com os homens – uma bunda de uma biscate autentica não é capaz de deixar um homem prestar atenção em mais nada.  Por isso eu peço a você que está lendo este texto agora: reflita sobre sua implicância e tire o chapéu para este tipo de mulher, pois mais do que qualquer outra coisa, elas merecem nossos aplausos, porque  têm um objetivo que é seduzir o maior numero de homens possível e conseguem sempre. Embora toda a vulgaridade e os exageros com disciplina férrea, elas malham para expor a figura, informam-se para não passar vexame ao assistir às partidas às quartas nos bares da cidade, vão aos estádios no meio da maloqueiragem, aprendem os hinos dos clubes, tatuam-se, fazem das tripas coração para entrar nas torcidas organizadas e nada lhes provoca esgotamento. O nome disso é dedicação, foco. O objetivo final é sempre engravidar de um craque em evidência e “até” isso elas conseguem.


por Denise Molinaro


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mulheres que traem


Traição feminina

Tudo começa com um olhar sedutor e uma gentileza gratuita, como segurar a porta do elevador para você entrar. Em seguida, vem um elogio. Pode ser sutil, quase inocente. Ou desconcertante. Seja como for, uma boa cantada melhora o astral de qualquer mulher, inclusive das comprometidas. Algumas disfarçam, fingem que nada aconteceu. Outras aproveitam a deixa para viver uma tórrida aventura sexual.
"Sentir atração por outro homem, mesmo tendo parceiro, é totalmente natural. A paquera é muito saudável para circular a libido e erotizar a vida. Se, a partir daí, vai acontecer alguma coisa e se isso implicará conflito, depende da mulher e do acordo entre os parceiros"
Sentir-se desejada ou atraída por outro pode apimentar a vida a dois.
E ai mulherada vocês concorda com isso?
"Ninguém consegue ficar apaixonado para sempre. O flerte pode trazer de volta o encanto e enriquecer a relação"

Tesão e carência

"Devido à carga moral presente em nossa cultura, é comum as mulheres se culparem ao sentir atração por outro que não seja o companheiro oficial, mas trocar olhares não faz mal a ninguém. Pode até consistir numa fonte de energia extra"
O problema é transferir para o flerte a carência afetiva, passando a buscar em outros homens o que queria receber do marido ou namorado. "Mulheres que usam a paquera de forma compulsiva para satisfazer sua insegurança emocional ficam cada vez mais insatisfeitas e acabam se machucando"
Como saber, então, quando vale a pena se entregar completamente ou frear os impulsos? Não há manual para isso, mas refletir ajuda. "Ponha na balança seu desejo, as regras da sua relação, os riscos que corre e como lidará com eventuais sentimentos de culpa. Não é a atração que faz alguém ser irresponsável, e sim agir sem pensar nas consequências"
Concorda que só a escolha consciente vale a pena. Assim, a mulher não se arrepende por ter recuado - e deixado escapar aquele homem imperdível - nem se corrói de culpa por ter experimentado uma paixão fugaz. "Tente descobrir o que a faz feliz, seja como for. O pior é querer dar uma de liberal ou de puritana quando na realidade não é"

Mulher que dá na primeira noite, essa é pra casar?


Desde pequeno, por meio de novelas e filmes , nossa mente foi programada com a seguinte ideia: mulheres são princesas delicadas que devem ser amadas e cuidadas. Qual é o problema com essa frase? Nenhum. Isso tudo é verdade, mas somente metade. Mulheres são princesas, emocionais e delicadas? Sim. Mulheres são safadas, sedentas por sexo e pensam nisso tanto quanto e às vezes mais do que os homens? Sim! Mas infelizmente essa informação não foi programada na nossa mente durante a juventude, resultando agora em uma dinâmica bem curiosa.
Eu sempre achei que quando uma mulher transava na primeira noite ela era uma pessoa sem valor. Quem nunca pensou dessa forma que atire a primeira pedra! Se você ainda pensa assim, continue lendo e provavelmente vai mudar de ideia.

Durante muito tempo a sociedade determinou que as mulheres deveriam ser criaturas santas. Ao contrário dos homens que podiam beber, trepar e se acabar em todo tipo de atividade ilícita, deveriam ficar intocadas, puras, inocentes. Mulheres que transavam antes do casamento eram consideradas “sirigaitas” – e nenhum homem jamais queria saber delas para casar.

Isso tudo fez com que algumas mulheres se tornassem quietas e comportadas em relação ao sexo. Ao mesmo tempo em que isso acontecia, algo muito mais forte e incontrolável rolava por dentro da mente (e da saia) feminina. Ao reprimirmos as mulheres de se expressarem sexualmente, a parte animal e instintiva da mulher criou um desejo enorme e um tesão espantoso por essa coisa tão proibida: sexo.

Essa programação da sociedade funciona tanto para elas, quanto para alguns de nós, homens, que achamos que mulheres deveriam ser puras e imaculadas.

Mulher é um ser humano assim como nós. Parece até bobo falar tamanha obviedade, mas infelizmente ainda é preciso. O fato de você sair para a balada e comer uma garota na mesma noite quer dizer que você é um imprestável, prostituto, sem caráter? Claro que não. Mulheres gostam de sexo da mesma forma que nós, se não mais!

Por que às vezes elas não transam no primeiro encontro
Se juntarmos as peças desse quebra-cabeça, poderemos concluir que muitas mulheres adiam o sexo não porque elas não gostam, são de família ou querem nos deixar excitados, mas pela mera razão de que se transarem de primeira podem criar uma imagem negativa. De fato, quando transam com uma mulher logo de cara, vários caras realmente pensam que ela não presta (e incrivelmente não aplicam a mesma lógica para si mesmos).

Espero que vocês estejam acompanhando meu raciocínio porque tudo que eu disse até agora é baseado puramente na lógica e porque a próxima conclusão que podemos tirar disso tudo pode ser arrebatadora.

Muitas mulheres não transam de primeira porque estão presas pelos padrões da sociedade e precisam manter a imagem de garota de família. Portanto, aquelas que transam logo de cara são garotas que não se deixam influenciar pela sociedade. Livres, espontâneas, aventureiras, confiantes, seguras… mulheres pra casar.

Pare por um momento para digerir essa ideia e tudo que ela implica. Pense na quantidade de vezes que você julgou errado uma mulher por causa disso. A boa noticia é que agora você pode mudar isso e pensar direito, com bom senso em vez de senso comum.

Bônus: lembrete aos desavisados
Para os que estão namorando e que no sexo tratam a mulher com afagos e carinhos, sempre preocupados se ela está confortável e sentindo tesão, aqui vai uma dica de ouro, já bem explorada no PdH: mulher adora ser dominada na cama, adora ser chamada de puta, cachorra e todos os nomes obscenos que você possa imaginar. Elas gostam de um homem que não faça amor com elas, mas coma e meta com vigor, pois na cama é o único lugar onde elas podem se abrir completamente e ficar cara a cara com sua sexualidade.

Mulheres gostam de ser comidas de todas as formas, com direito a tapas, puxadas de cabelo e mordidas. Comece a fazer essas coisas sem medo e delicie-se com o resultado.

Para evitar mal entendidos, explicito o óbvio: a putaria e o vigor só fazem sentido em meio a muito respeito, apreciação, cuidado, interesse, amor. Abrace-a, diga o quanto você a ama e o quanto ela é importante para você. Ela precisa saber que você a respeita, de verdade.

Agindo assim, meus amigos, facilmente vocês se transformarão no homem dos sonhos de toda e qualquer mulher.



Autor anônimo